sexta-feira, 29 de abril de 2011

Perguntas O Tempo Saquarema

Respondam, como o outro exercício, nos seus cadernos.  Bom trabalho!

1) Quais os fatores apontados pelo autor pelos quais a província fluminense pode ser tomada como um espécie de laboratório? (pgs. 265-266-267)

2) Quais as preocupações manifestadas por Rodrigues Alves em sua fala na Assembléia legislativa em 1835? (pg.267)

3) Quais os objetivos da realização do primeiro recenseamento da província em 1840? (p. 268)

4) Qual o papel  da Instrução Pública para os Saquaremas? (pgs. 270-272)

5) No campo educacional adotava-se "a França como madrinha". Quais aspectos da política educacional francesa foram adotados? (pgs. 273-275)

6) A quem de fato se destinava a instrução que se dizia difundir "por todas as classes"? (p.274)

7) As escolas públicas de instrução primária compreendiam três classes de ensino. O que se propunha ensinar em cada uma delas? Qual a diferença curricular para meninos e meninas? (p.275)

8) Qual a diferença entre  a escola que a nova legislação quer implementar e as escolas de escrever, ler e contar? (p. 276)

9) "É preciso (...) juntar à instrução pública a educação". O que se entende por educar? (p. 277)

10) Qual papel e função eram demandados aos professores? (p. 280)

11) O que se ensinava na primeira Escola Normal? Quem podia estudar nela? (p. 281)

12) Quais as leituras indicadas para professores e alunos? Quais as qualidades apontadas nelas? (p. 283-284)

13) Como surge a função de inspetor? Quais os requisitos para exercê-la? O que se esperava dos inspetores? (284-285)

14) De que maneiras se configurava "a reação do Governo da Casa à penetração crescente do Governo do Estado"? (p. 286)

15) Quais ideias de formação do povo o autor apresenta? (p. 287)

16) Descreva as propostas de Aureliano Coutinho para a educação. (pgs. 287-288-289)

17) cite as principais propostas do regimento de 1849, de Couto Ferraz. (pgs. 289-290)

18) qual dentre elas o autor considera a mais significativa, e por quê? (pgs.  290-291)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pretextato dos Passos Silva

                 Pretextato dos Passos Silva
                (trecho retirado da Revista de História da Biblioteca Nacional - link abaixo)
No tempo da escravidão, um grupo de pais de meninos “pretos e pardos” residentes na cidade do Rio de Janeiro enfrentou o desafio de escolher um professor “preto”, Pretextato dos Passos e Silva, para os seus filhos e de ajudá-lo a manter uma escola específica para eles.

Em teoria, a partir da lei de 1854, as escolas públicas do Império deveriam aceitar alunos de qualquer cor, desde que fossem livres – incluindo os escravos alforriados –, vacinados e não portadores de doenças contagiosas. As escolas particulares podiam selecionar seu público de acordo com a vontade de seus donos, desde que os interessados fossem saudáveis também. E nos dois casos, a convivência, às vezes, poderia se tornar um conflito racial. Por isso, pais dos “meninos pretos e pardos” fizeram um abaixo-assinado para que a escola do professor Pretextato continuasse funcionando. Segundo eles, seus filhos aprendiam mais do que em experiências anteriores. As razões do sucesso daquela escola não foram explicadas no abaixo-assinado, e sim pelo próprio professor, de acordo com suas intenções na época.
O documento compunha um dossiê que Pretextato preparou para solicitar ao Inspetor Geral da Instrução Pública – o então responsável pela educação básica da Corte – dispensa de uma prova muito importante para os professores da época: a de capacidade profissional. A partir de 1854, todos os docentes públicos e particulares da cidade que quisessem continuar dando aulas ou manter abertas suas escolas eram obrigados a fazer este exame. E, ao que parece, esta era uma prova bastante difícil: tinha uma parte escrita e outra oral. Os examinadores eram, além do Inspetor Geral, pessoas convidadas por ele. Em 1856, por exemplo, apenas 31 dos 77 avaliados foram aprovados.

Pretextato não queria fazer aquela prova e, para se livrar dela, reuniu vários documentos, dentre os quais o abaixo-assinado dos pais. Seu objetivo: demonstrar que era um bom professor, que seu trabalho era socialmente aprovado e reconhecido e que a sua escola merecia continuar aberta.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ina Von Binzer


Ina von Binzer, de pseudônimo Ulla von Eck, nasceu, em 03 de dezembro de 1856, na administração de Florestas Brunstorff em Lauenburg, Alemanha. Sua educação escolar foi realizada em Arnberg, na Vestfália. Mais tarde, foi para um internato em Bonn onde ficou durante um ano. Fez seu exame de professora em Soest. Após a morte de sua mãe, Ina viu-se obrigada a representá-la na família. Um ano mais tarde, seguiu a profissão de professora, inicialmente, partindo com a família para a cidade de Konigsberg, na Prússia. Em 1881, veio para o Brasil onde ficou até 1884. Ao voltar para a sua Pátria, dedicou-se a profissão de escritora. Suas cartas e memórias sobre o tempo que passou no Brasil foram publicadas. Nelas ela discute problemas de adaptação, diferenças culturais e métodos de educação.

Nísia Floresta

Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, (Papari, atual Nísia Floresta, 12 de outubro de 1810Ruão, França, 24 de abril de 1885) foi uma educadora, escritora e poetisa brasileira. É considerada uma pioneira do feminismo no Brasil e foi provavelmente a primeira mulher a romper os limites entre os espaços público e privado publicando textos em jornais, na época em que a imprensa nacional ainda engatinhava. Nísia também dirigiu um colégio para moças no Rio de Janeiro e escreveu livros em defesa dos direitos das mulheres, dos índios e dos escravos.
Links:

Artigo lido em sala na última aula

FONTES DOCUMENTAIS PARA O ESTUDO DO COTIDIANO DAS ESCOLAS PELO MÉTODO DE ENSINO MÚTUO POR MEIO DA "SÉRIE COLONIAL" DO ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA
José Carlos de Araujo Silva
 http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos_frames/artigo_049.html

Personagens

Caros, vou postar aqui os nomes dos personagens que selecionei para a escolha de vocês. Depois, em outras postagens, indicarei uma mini biografia e sugestão de links com artigos e informações sobre cada um.

Lembro que vocês podem escolher outros nomes. Lembro também que nosso assunto é história da educação, portanto, seja qual for o personagem, sua condição para virar tema é ter assuntos relacionados direta ou indiretamente à educação.

Nísia Floresta
Ina Von Binzer
Joaquim Manuel de Macedo
Pretextato dos Passos Silva
Antônio Pereira Rebouças
André Rebouças
Joaquim Gerônimo Serpa
José de Alencar
Gonçalves Dias
Bernardo Pereira de  Vasconcelos
Barão de Mauá
Luís Gama
Ruy Barbosa
Machado de Assis
Cruz e Souza
Castro Alves
Benjamin Constant
Francisca Senhorinha da Motta Diniz
Condessa de Barral
Tia Ciata
Alfredo Taunay
Angelo Agostini
Baquaqua
Chiquinha Gonzaga
João Alves Portella
Adelina - a charuteira
Manuel Raimundo Querino
Narcisa Amália
Maria Firmina dos Reis
Luiz Pedreira do Couto Ferraz
Carlos de Laet
Januário da Cunha Barbosa
Paulino José Soares de Souza
Padre José Maurício
Maria Josefina Durocher
Visconde de Cairu
Ana Néri
Silvio Romero
Inês Sabino
Barão de Macaúbas

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ficha de leitura - texto Alfredo Bosi

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE LEITURA

Obs. Faça esse exercício no seu caderno. A verificação e argumentação sobre ele será feita em sala. Caso não tenha caderno faça em uma folha e leve para a aula para auxiliar nosso debate. O exercício só deverá ser enviado por e-mail caso você não possa comparecer à aula.

TEXTO: DIALÉTICA DA COLONIZAÇÃO – ALFREDO BOSI . Páginas 11 a 63.

1. Palavras desconhecidas

2. Citações e referências bibliográficas feitas pelo autor
a) obras
b) autores
c) teorias


3. O autor coloca diversas questões-chave para a compreensão da formação cultural brasileira. Procure responder, citando trechos do texto, às seguintes perguntas sobre a escola brasileira do século XIX: segundo o autor, ela absorve a cultura popular?; ela permite a mobilidade social?.  

4. Bosi diz Há expressões de fronteira  que se produzem pelo contato da vida popular com os códigos letrados para cá trazidos ao longo de todo processo colonizador” (pg.46). Traga para aula exemplos de expressões de fronteira (fotos, músicas, textos, exemplos narrados  ... ).