quarta-feira, 15 de junho de 2011

Maria Firmina dos Reis

A maranhense Maria Firmina dos Reis, nascida em São Luís em 1825, mulata e bastarda, enfrentou todas as barreiras do preconceito e publicou, em 1859, o romance "Úrsula", considerado nosso primeiro romance abolicionista e um dos primeiros escritos por mulher brasileira. Em 1887, Firmina escreveu também um conto sobre o mesmo tema, "A Escrava" e, em 1871, publicou a obra de poesias Cantos à beira-mar. . Foi professora de primeiras letras, colaboradora de jornais literários e fundadora de uma escola gratuita e mista, para meninos e meninas, que causou escândalo no povoado de Maçaricó, em 1880, e teve que ser fechada.
" Meteram-me a mim e a mais trezentos companheiros de infortúnio e de cativeiro no estreito e infecto porão de um navio. Trinta dias de cruéis tormentos, e de falta absoluta de tudo quanto é mais necessário à vida passamos nessa sepultura até que abordamos as praias brasileiras. Para caber a mercadoria humana no porão fomos amarrados em pé e para que não houvesse receio de revolta, acorrentados como animais ferozes das nossas matas, que se levam para recreio dos potentados da Europa." ("Úrsula", de Maria Firmina dos Reis).

domingo, 29 de maio de 2011

Mauá

Visconde de MauáIrineu Evangelista de Souza -, foi um brilhante industrial, banqueiro, político e diplomata. Nasceu no Brasil, em uma cidade chamada Arroio Grande, pertencente ao município de Jaguarão, Rio Grande do Sul.
Muito cedo perdeu o pai e, ao lado de um tio que era capitão da marinha mercante, mudou-se para o Rio de Janeiro.
Com 11 anos de idade já trabalhava na função de balconista em uma loja de tecidos; graças à sua esperteza foi progredindo aceleradamente. No ano de 1830 empregou-se em uma firma de importação de propriedade de Ricardo Carruther, com quem aprendeu inglês, contabilidade e a arte de comercializar. Com 23 anos subiu de posição, tornou-se gerente e pouco tempo depois sócio da companhia.
Após realizar uma viagem à Inglaterra, em 1840, concluiu que o Brasil precisava de capital para investir na industrialização.
Irineu decidiu sozinho avançar em direção ao progresso, edificou os estaleiros da Companhia Ponta da Areia, construiu, no ano de 1846 a indústria náutica brasileira, que se estabeleceu no Rio de Janeiro, mais precisamente em Niterói.
Em questão de um ano já possuía a maior indústria do país, contribuindo para colocar no mercado de trabalho mais de mil operários, fabricando caldeiras para máquinas a vapor, investindo em engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamento de água.
Quando houve as batalhas contra Oribe, Rosas e López, a Companhia Ponta da Areia forneceu os navios e canhões necessários.
Deste momento em diante, Irineu Evangelista resolveu se dedicar a duas atividades em potencial – dividiu-se entre a profissão de industrial e a de banqueiro.
Foi precursor na área dos serviços públicos, entre várias de suas atuações podemos citar:
1851 – Rio de Janeiro – Construiu uma companhia de gás voltada para a iluminação pública do Rio de Janeiro.
1852 – Colocou em ordem as corporações de navegação a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas.
1854 – Introduziu a primeira estrada ferroviária, que ia da Raiz da Serra à cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro.
1854 – Contribuiu com a fase inicial da União e Indústria, a primeira estrada ladrilhada do país, que compreendia o trecho de Petrópolis a Juiz de Fora.
1874 – Ajustou o assentamento do cabo submarino, entre tantas outras realizações.
Através de uma sociedade firmada com capitalistas da Inglaterra e cafeicultores de São Paulo, tomou parte na construção da Recife and São Francisco Railway Company, da estrada de ferro dom Pedro II – hoje a Central do Brasil -, e da São Paulo Railway – atual Santos-Jundiaí.
Deu início à edificação do canal do mangue, no Rio de Janeiro, e respondeu pela implantação dos primeiros cabos telegráficos e submarinos, conectando o Brasil à Europa.

Artigos sugeridos para leitura:


Barão de Macaúbas

                                                                                               






















 Abílio César Borges, primeiro e único Barão de Macaúbas, (Rio de Contas, 9 de setembro de 1824Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 1891[1]) foi um médico e educador brasileiro.
Em Salvador, ainda sem o baronato, Abílio César Borges fundou o Ginásio Bahiano, no ano de 1858. Ali, mais que um professor e diretor, aplicava as novidades pedagógicas que incorporava em seus estudos.
Esta instituição, assim como o também famoso e contemporâneo "Colégio Sebrão", foi responsável pelos fundamentos educacionais de futuras genialidades da Bahia, como Rui Barbosa, Aristides Spínola, Castro Alves, Plínio de Lima, Cezar Zama, dentre outros. Conservou-se à frente da instituição por quase quatorze anos. Viajou ao Velho Mundo com o próposito de melhorar os seus conhecimentos sobre os problemas pedagógicos.

De volta da Europa, em 1871 muda-se para o Rio de Janeiro, fundando ali o Colégio Abílio. Onze anos depois, graças à fama alcançada por sua instituição, foi nomeado como representante do Brasil em congresso pedagógico internacional de Buenos Aires. Em Barbacena, Minas Gerais, em 1881 instalou uma filial do colégio do Rio de Janeiro, por onde passaram ilustres personalidades da vida pública mineira (o prédio, que ainda hoje preserva características da construção original, serviu de sede para o antigo Colégio Militar de Minas Gerais e hoje é a sede do comando da Escola Preparatória de Cadetes-do-Ar).

Suas idéias, na época, eram inovadoras na educação brasileira: abolia completamente qualquer espécie de castigo físico; realizava torneios literários; culto ao civismo, etc. Imaginou um método de aprendizagem de leitura que denominou de Leitura Universal, para facilitar o estudo das primeiras letras, abriu vários cursos públicos gratuitos de leitura, convencido de que assim prestava o melhor serviço ao país.

A fim de poder ministrar as lições aos seus alunos, sem ofender entretanto os rígidos costumes da época, chegou até a mandar publicar, na Bélgica, um volume especial, adaptado para "menores", de Os Lusíadas.




Ruy Barbosa

Ruy Barbosa, filho de João José Barbosa de Oliveira e de Maria Adélia Barbosa de Oliveira, nasceu em 1849, na rua dos Capitães, hoje rua Ruy Barbosa, freguesia da Sé, na cidade do Salvador, na então Província da Bahia. Aos cinco anos, fez seu professor Antônio Gentil Ibirapitanga exclamar: "Este menino de cinco anos de idade é o maior talento que eu já vi. (…) Em quinze dias aprendeu análise gramatical, a distinguir orações e a conjugar todos os verbos regulares."
Em 1861, aos onze anos, quando estudava no Ginásio Baiano de Abílio César Borges, futuro Barão de Macaúbas, fez o mestre declarar a seu pai, João Barbosa: "Seu filho nada mais tem a aprender comigo." Ali, como disse mais tarde, viveu a maior emoção de toda a sua vida, quando recebeu uma medalha de ouro do Arcebispo da Bahia.Em 1864, concluído o curso ginasial, mas sem idade para entrar na Universidade, passou o ano estudando alemão. No ano seguinte ingressou na Faculdade de Direito de Olinda.Em 1867, adoeceu de "incômodo cerebral". Em 1868 abrigou em sua casa por alguns dias, Castro Alves, seu antigo colega no Ginásio Baiano, em razão do rompimento dele com Eugênia Câmara. Proferiu o famoso discurso saudando José Bonifácio, o Moço.Em 1870, graduou-se como bacharel pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e retornou à Bahia, acometido, novamente, de incômodo cerebral. Em 1871 começou a advogar e estreou no júri, tendo registrado: "Minha estreia na tribuna forense foi, aqui, na Bahia, a desafronta na honra de uma inocente filha do povo contra a lascívia opulenta de um mandão."Em 1872, iniciou-se no jornalismo, no Diário da Bahia, e viveu a sua primeira crise amorosa. Brasília era o nome da senhorinha e morava no bairro de Itapagipe. Em 1873 assumiu a direção do Diário da Bahia e fez conferência no Teatro São João sobre "eleição direta". O pai confessa, numa carta, que "poucos o igualam", que ele "foi aplaudido de um modo que me comoveu", e ainda "dizem-me que é superior a José Bonifácio e sustentam que certamente hoje não se fala melhor do que ele."Em 1876, casou-se com a baiana Maria Augusta Viana Bandeira. Em 1877, foi eleito deputado à Assembleia da Bahia. No ano seguinte foi eleito deputado à Assembleia da Corte. Em 1881 promoveu a Reforma Geral do Ensino.

domingo, 22 de maio de 2011

500 anos de educação - resumo dos artigos

link para o PDF com o resumo dos artigos do livro 500 anos de educação no Brasil. Os artigos sugeridos para os grupos da turma de quinta feira estão com cabeçalho verde.

http://www.4shared.com/document/1SWDAoLD/PHIPP3-aula19-05.html

domingo, 15 de maio de 2011

exercício feito em aula dia 13/05

Exercício feito com base no artigo "a infância no século XIX segundo memórias e livros de viagem" de Miriam L. Moreira leite.
 
o exercício tem dois ítens:
 
1) fazer um texto-síntese dos relatos, cartas, relatórios etc coletados e selecionados pela autora, tentando compôr um perfil sócio-econômico-cultural do Brasil do século XIX. Nesse texto, quero encontrar dados sobre:
 
- mortalidade/natalidade
- constituição das famílias (numerosas? nucleares?)
- relação com os escravos (adultos e crianças)
- cotidiano escolar (método, espaço físico, leituras)
-  mundo do trabalho (quem faz o que)
- educação feminina e papel social da mulher
- recrutamento exército e marinha
- educação profissional
 
2) listar algumas das representações, adjetivos e expressões usadas para descrever a criança brasileira de então, seja escrava, liberta ou livre.
 
exs:
 
(pg. 26) "O temperamento de uma criança negra é geralmente tão equilibrado que ela não é afetada por essas ligeiras e mórbidas sensações que frequentemente causam irritação e mau humor em nossas crianças"
 
(página 37) 
"Uma criança brasileira é pior que um mosquito tonto"
 "No Brasil não existem crianças no sentido inglês. A menor menina usa colares e pulseiras e meninos de 8 anos fumam cigarros"
 

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Perguntas O Tempo Saquarema

Respondam, como o outro exercício, nos seus cadernos.  Bom trabalho!

1) Quais os fatores apontados pelo autor pelos quais a província fluminense pode ser tomada como um espécie de laboratório? (pgs. 265-266-267)

2) Quais as preocupações manifestadas por Rodrigues Alves em sua fala na Assembléia legislativa em 1835? (pg.267)

3) Quais os objetivos da realização do primeiro recenseamento da província em 1840? (p. 268)

4) Qual o papel  da Instrução Pública para os Saquaremas? (pgs. 270-272)

5) No campo educacional adotava-se "a França como madrinha". Quais aspectos da política educacional francesa foram adotados? (pgs. 273-275)

6) A quem de fato se destinava a instrução que se dizia difundir "por todas as classes"? (p.274)

7) As escolas públicas de instrução primária compreendiam três classes de ensino. O que se propunha ensinar em cada uma delas? Qual a diferença curricular para meninos e meninas? (p.275)

8) Qual a diferença entre  a escola que a nova legislação quer implementar e as escolas de escrever, ler e contar? (p. 276)

9) "É preciso (...) juntar à instrução pública a educação". O que se entende por educar? (p. 277)

10) Qual papel e função eram demandados aos professores? (p. 280)

11) O que se ensinava na primeira Escola Normal? Quem podia estudar nela? (p. 281)

12) Quais as leituras indicadas para professores e alunos? Quais as qualidades apontadas nelas? (p. 283-284)

13) Como surge a função de inspetor? Quais os requisitos para exercê-la? O que se esperava dos inspetores? (284-285)

14) De que maneiras se configurava "a reação do Governo da Casa à penetração crescente do Governo do Estado"? (p. 286)

15) Quais ideias de formação do povo o autor apresenta? (p. 287)

16) Descreva as propostas de Aureliano Coutinho para a educação. (pgs. 287-288-289)

17) cite as principais propostas do regimento de 1849, de Couto Ferraz. (pgs. 289-290)

18) qual dentre elas o autor considera a mais significativa, e por quê? (pgs.  290-291)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pretextato dos Passos Silva

                 Pretextato dos Passos Silva
                (trecho retirado da Revista de História da Biblioteca Nacional - link abaixo)
No tempo da escravidão, um grupo de pais de meninos “pretos e pardos” residentes na cidade do Rio de Janeiro enfrentou o desafio de escolher um professor “preto”, Pretextato dos Passos e Silva, para os seus filhos e de ajudá-lo a manter uma escola específica para eles.

Em teoria, a partir da lei de 1854, as escolas públicas do Império deveriam aceitar alunos de qualquer cor, desde que fossem livres – incluindo os escravos alforriados –, vacinados e não portadores de doenças contagiosas. As escolas particulares podiam selecionar seu público de acordo com a vontade de seus donos, desde que os interessados fossem saudáveis também. E nos dois casos, a convivência, às vezes, poderia se tornar um conflito racial. Por isso, pais dos “meninos pretos e pardos” fizeram um abaixo-assinado para que a escola do professor Pretextato continuasse funcionando. Segundo eles, seus filhos aprendiam mais do que em experiências anteriores. As razões do sucesso daquela escola não foram explicadas no abaixo-assinado, e sim pelo próprio professor, de acordo com suas intenções na época.
O documento compunha um dossiê que Pretextato preparou para solicitar ao Inspetor Geral da Instrução Pública – o então responsável pela educação básica da Corte – dispensa de uma prova muito importante para os professores da época: a de capacidade profissional. A partir de 1854, todos os docentes públicos e particulares da cidade que quisessem continuar dando aulas ou manter abertas suas escolas eram obrigados a fazer este exame. E, ao que parece, esta era uma prova bastante difícil: tinha uma parte escrita e outra oral. Os examinadores eram, além do Inspetor Geral, pessoas convidadas por ele. Em 1856, por exemplo, apenas 31 dos 77 avaliados foram aprovados.

Pretextato não queria fazer aquela prova e, para se livrar dela, reuniu vários documentos, dentre os quais o abaixo-assinado dos pais. Seu objetivo: demonstrar que era um bom professor, que seu trabalho era socialmente aprovado e reconhecido e que a sua escola merecia continuar aberta.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ina Von Binzer


Ina von Binzer, de pseudônimo Ulla von Eck, nasceu, em 03 de dezembro de 1856, na administração de Florestas Brunstorff em Lauenburg, Alemanha. Sua educação escolar foi realizada em Arnberg, na Vestfália. Mais tarde, foi para um internato em Bonn onde ficou durante um ano. Fez seu exame de professora em Soest. Após a morte de sua mãe, Ina viu-se obrigada a representá-la na família. Um ano mais tarde, seguiu a profissão de professora, inicialmente, partindo com a família para a cidade de Konigsberg, na Prússia. Em 1881, veio para o Brasil onde ficou até 1884. Ao voltar para a sua Pátria, dedicou-se a profissão de escritora. Suas cartas e memórias sobre o tempo que passou no Brasil foram publicadas. Nelas ela discute problemas de adaptação, diferenças culturais e métodos de educação.

Nísia Floresta

Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, (Papari, atual Nísia Floresta, 12 de outubro de 1810Ruão, França, 24 de abril de 1885) foi uma educadora, escritora e poetisa brasileira. É considerada uma pioneira do feminismo no Brasil e foi provavelmente a primeira mulher a romper os limites entre os espaços público e privado publicando textos em jornais, na época em que a imprensa nacional ainda engatinhava. Nísia também dirigiu um colégio para moças no Rio de Janeiro e escreveu livros em defesa dos direitos das mulheres, dos índios e dos escravos.
Links:

Artigo lido em sala na última aula

FONTES DOCUMENTAIS PARA O ESTUDO DO COTIDIANO DAS ESCOLAS PELO MÉTODO DE ENSINO MÚTUO POR MEIO DA "SÉRIE COLONIAL" DO ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA
José Carlos de Araujo Silva
 http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos_frames/artigo_049.html

Personagens

Caros, vou postar aqui os nomes dos personagens que selecionei para a escolha de vocês. Depois, em outras postagens, indicarei uma mini biografia e sugestão de links com artigos e informações sobre cada um.

Lembro que vocês podem escolher outros nomes. Lembro também que nosso assunto é história da educação, portanto, seja qual for o personagem, sua condição para virar tema é ter assuntos relacionados direta ou indiretamente à educação.

Nísia Floresta
Ina Von Binzer
Joaquim Manuel de Macedo
Pretextato dos Passos Silva
Antônio Pereira Rebouças
André Rebouças
Joaquim Gerônimo Serpa
José de Alencar
Gonçalves Dias
Bernardo Pereira de  Vasconcelos
Barão de Mauá
Luís Gama
Ruy Barbosa
Machado de Assis
Cruz e Souza
Castro Alves
Benjamin Constant
Francisca Senhorinha da Motta Diniz
Condessa de Barral
Tia Ciata
Alfredo Taunay
Angelo Agostini
Baquaqua
Chiquinha Gonzaga
João Alves Portella
Adelina - a charuteira
Manuel Raimundo Querino
Narcisa Amália
Maria Firmina dos Reis
Luiz Pedreira do Couto Ferraz
Carlos de Laet
Januário da Cunha Barbosa
Paulino José Soares de Souza
Padre José Maurício
Maria Josefina Durocher
Visconde de Cairu
Ana Néri
Silvio Romero
Inês Sabino
Barão de Macaúbas

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ficha de leitura - texto Alfredo Bosi

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE LEITURA

Obs. Faça esse exercício no seu caderno. A verificação e argumentação sobre ele será feita em sala. Caso não tenha caderno faça em uma folha e leve para a aula para auxiliar nosso debate. O exercício só deverá ser enviado por e-mail caso você não possa comparecer à aula.

TEXTO: DIALÉTICA DA COLONIZAÇÃO – ALFREDO BOSI . Páginas 11 a 63.

1. Palavras desconhecidas

2. Citações e referências bibliográficas feitas pelo autor
a) obras
b) autores
c) teorias


3. O autor coloca diversas questões-chave para a compreensão da formação cultural brasileira. Procure responder, citando trechos do texto, às seguintes perguntas sobre a escola brasileira do século XIX: segundo o autor, ela absorve a cultura popular?; ela permite a mobilidade social?.  

4. Bosi diz Há expressões de fronteira  que se produzem pelo contato da vida popular com os códigos letrados para cá trazidos ao longo de todo processo colonizador” (pg.46). Traga para aula exemplos de expressões de fronteira (fotos, músicas, textos, exemplos narrados  ... ).


segunda-feira, 28 de março de 2011

Bibliografia na rede

Textos que vamos usar que estão digitalizados e disponíveis na rede :

Dialética da Colonização (texto para fichamento pgs 11 a 63):

O Tempo Saquerema (texto para fichamento pgs 264 a 291)

Vida privada e ordem privada no Império (texto para discussão pgs 12 a 93)

segunda-feira, 21 de março de 2011

Notícia sobre o seminário de Olinda

O seminário de Olinda e o Bispo Azeredo Coutinho são assuntos de nosso próximo encontro. No link abaixo, informações sobre eles.

http://bvjagm.fgf.org.br/obra/Imprensa/030404-00011.pdf

domingo, 20 de março de 2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

Ementa curso

FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE - UERJ
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DAS IDEIAS e PRÁTICAS PEDAGÓGICAS III
1° Semestre 2011
Prof. Adriana Gomes Ribeiro / Contato: gomesribeiroadriana9@gmail.com
Objetivos
Apresentar uma perspectiva histórica das ideias e práticas pedagógicas, pretendendo dar conta das mudanças e permanências das representações sociais elaboradas a respeito da escola, dos intelectuais e da educação, bem como debater a presença, na prática cotidiana, dessas representações.
Ementa
O Estado Imperial Brasileiro e seus projetos educacionais. A educação pública e privada no Brasil dos oitocentos.
Bibliografia
BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. S.P.: Companhia das Letras, 1996. (pgs. 11 a 63)
FREITAS, M.C (Org.) História Social da Infância no Brasil. S.P: Cortez, 1997. (. Artigo: A infância no século XIX segundo memórias e livros de viagem. Miriam L. Moreira Leite. pgs. 17 a 50)
LOPES, FARIA, VEIGA (Orgs) 500 Anos de Educação no Brasil. BH: Autêntica, 2000. (vários artigos)
MATTOS, I.R. O Tempo Saquarema: a formação do Estado Imperial SP: Hucitec, 1990. (pgs. 264 a 291)
NOVAIS, Fernando A (Org) Hist. Da vida Privada no Brasil vol. 2 SP: Comp. Das Letras, 1999. (artigo: Vida privada e ordem  privada no Império. Luiz Felipe de Alencastro. pgs. 12 a 93.)
Complementar:
CARVALHO, Laerte Ramos de. As Reformas Pombalinas da Instrução Pública. (pgs. 25 a 58) SP: Saraiva, 1978.
Formas de avaliação:
2 Fichamentos individuais – Dialética Colonização / Tempo Saquarema  1 (um) ponto cada
1 trabalho em dupla em sala de aula – Hist. Soc. Da Inf. No Brasil – 1 (um) ponto
Uma resenha (grupo) de texto escolhido entre os da coletânea  500 Anos de Educação no Brasil. 3 (três) pontos
Apresentação resenha  - 1(um) ponto
Trabalho biográfico sobre “personagens” brasileiros do século XIX –  2 (dois) pontos
Apresentação biografia – 1(um) ponto
Prova final para aqueles que não conseguirem atingir a pontuação mínima até 30 de junho


 Cronograma do curso
Março
3/4 – AULA 1 Apresentação bibliografia.
10/11 – AULA 2 Apresentação bibliografia /apresentação curso
17/18 – AULA 3 Aula expositiva – questões centrais curso – exibição de imagens. Prox. Aula: leitura trecho de “As Reformas Pombalinas”
24/25 -  AULA 4. Brasil Colônia e a educação dos jesuítas. Contexto Europeu.  Portugal e as Reformas Pombalinas.  trabalho para próxima aula: listar os principais acontecimentos históricos  ocorridos no Brasil da virada do século XVIII ao final do XIX. Escrever 10 linhas sobre um deles.
31 / 1-04 - AULA 5  Exibição e discussão de trechos de filmes : ( . Para a próx. Aula: leitura Vida Privada e Ordem Privada no Império.
Abril
7/8 – AULA 6 Discussão texto lido
14/15 – AULA 7  Apresentação “personagens”  Para a próx. Aula: leitura e fichamento  “Dialética da Colonização”   (pgs. 11 a 63)
28/29 – AULA 8  Discussão texto lido / fichamentos. Para a próx. Aula: leitura e fichamento  “Tempo  Saquarema” (pgs. 264 a 291)
Maio
5/6 - AULA 9 Discussão texto lido/fichamento “Tempo  Saquarema”. Para a próx. Aula: leitura artigo A infância no século XIX, do livro “História Social da Infância no Brasil”. (pgs. 17 a 50)
12/13 - AULA 10 Trabalho em sala, em dupla, sobre questões do texto lido.
19/20 - AULA 11 – apresentação do livro 500 anos de educação no Brasil. Separar  grupos para trabalho.
26/27 - AULA 12 Apresentação artigos do livro 500 Anos de Educação no Brasil – 1ª. Leva de grupos.
Junho
2/3 –  AULA 13 Apresentação artigos do livro 500 Anos de Educação no Brasil – 2ª. Leva de grupos.
9/10 - AULA 14 Entrega resenhas. Exibição e discussão de trechos de filmes . Contexto Histórico 1ª República.
16/17 – AULA 15 – trabalhos biografias, revisão, avaliação em sala dos textos individuais
30/1-07 – AULA 16  - apresentação biografias.
Julho
7/8 – Prova





Filmes sugeridos

Carlota Joaquina – Dir: Carla Camurati (1994) [ass: chegada da família real no Brasil) (veremos trechos)
O Judeu – Dir: Jom Tob Azulay (1995) [ass: inquisição em Portugal, sec. XVIII)
Xica da Silva – Dir: Cacá Diegues (1976) [ass:Minas século XVIII)
Inocência – Dir: Walter Lima Jr.(1983) [ass: personagens e costumes do interior brasileiro no período imperial ] (veremos trechos)
O cortiço – Dir: Francisco ramalho Jr. (1971) [ass: Rio de Janeiro no fim do império ]
Guerra de Canudos – Dir: Sérgio Rezende (1997)  (veremos trechos)
Mauá, o imperador e o rei  - Dir: Sérgio Rezende(1999) [ass: vida do Barão de Mauá] (veremos trechos)
A moreninha – Dir: Glauco laurelli (1970) [ass: hábitos da juventude burguesa carioca durante o Império ]
Memórias póstumas de Brás Cubas – Dir: André Klotzel (2001) [ass: hábitos da burguesia carioca durante o Império]
Desmundo – Dir: Alan Fresnot (2003) [ass: Brasil por volta de 1570] (veremos trechos)
Gregório de Mattos – Dir: Ana Carolina (2002) [ass:o poeta recita pelas ruas da Bahia] (veremos trechos)
A Missão – Dir: Roland Joffé (1986) [ass:sec XVIII missões jesuíticas]
Guerra do Brasil – Dir: Sylvio Back (1987) [ass: Guerra do Paraguai)
Curz e Souza – Dir: Sylvio Back (1998) [ass: biografia do poeta simbolista]
Vida e sangue polaco – Dir: Sylvio Back (1982) [ass: chegada de poloneses ao Brasil em 1869]
Joana Angélica – Dir: W.L.Júnior (1979) [ass: lutas pela independência da Bahia no séc  XIX]
Policarpo Quaresma – Dir: Paulo Thiago (1998) [ass:Brasil, final sec. XIX, crítica social]
Sermões – Dir:Júlio Bressane (1989) [ass: vida do Padre Antônio Vieira]
Lição de Amor – Dir: Eduardo Escorel (1975) [ass: cotidiano de uma preceptora) (veremos trechos)
Amélia – Dir: Ana Carolina (2000) [ass:visita de Sarah Bernhardt ao Brasil, início sec. XX ] (veremos trechos)
Vida de menina – Dir: Helena Solberg (2004) [ass:Minas gerais – final do século XIX ] (veremos trechos)
O povo Brasileiro – Dir: Iza Ferraz (2000) [ass: documentários feitos com base na obra homônima de Darcy Ribeiro] (veremos trechos)
Filmetes – Ministério da Educação – Sec. Ed. Dist. – O Império na TV (disponíveis em http://www.dominiopublico.gov.br